segunda-feira, 14 de abril de 2008

Assembleia-geral


Hoje os desafios e as responsabilidades são maiores que há um ano, já que se juntou ao imperativo de sermos respeitados, o desafio de construir uma carreira que perdure para além de nós, devidamente dignificada.

Decorridos quatro meses de greve e um ano após a tomada de posse desta Direcção da ASF-ASAE, achou-se ser esta a altura de se promover uma reflexão com todos os Associados, razão pela qual foi solicitado ao Sr. Presidente da Assembleia-Geral, Dr. Tavares Pinto, a convocação de uma Assembleia-Geral.
O Sr. Presidente da AG respondeu positivamente à solicitação da Direcção da ASF-ASAE, sendo que a sua realização será provavelmente dia 08 de Maio de 2008, em local a designar.

A Assembleia Geral é a ocasião, por excelência, para a intervenção e consequente contributo de todos os Associados, pugnando desta forma para a defesa dos direitos inalienáveis de todos quantos prestam serviço na ASAE, diariamente e não raras vezes em condições adversas, pelos mais diversos motivos.

Nota

Na última Assembleia-geral foi decidido unanimemente pelos Associados a convocação de uma greve, decisão esta soberana e respeitada pela Direcção da ASF-ASAE. Muita responsabilidade e sacrifícios recaíram e continuam a recair sobre todos nós.

Contudo, não esquecendo todos os Associados da ASF-ASAE que continuam a aderir à greve decretada, é da mais elementar justiça endereçar uma palavra de apreço a todos os colegas que ainda não se associaram a esta ASF-ASAE e, ainda assim, decidem aderir à greve.
Tal atitude revela coragem, solidariedade, comprovando ainda que os problemas suscitados por esta ASF-ASAE são também transversais à esmagadora maioria dos funcionários da ASAE.

3 comentários:

Anónimo disse...

Estamos numa fase em que inquestionavelmente há uma grande adesão à greve decretada pela ASF-ASAE.
Impõe-se uma reflexão sobre os parâmetros que estiveram na génese da greve e soluções apontadas para a sua resolução, constatando no momento nada de significativo foi acrescentado que determine uma suspensão da greve.
Observemos então que do caderno reinvindicativo nada foi acrescentado como solução para os problemas apontados com vista à sua resolução, apenas promessas de que as questões estarão a ser ponderadas e analisada uma solução.
Será um erro grave suspender a greve com base em pseudo promessas de resolução de assuntos, quando em 4 meses nenhuma solução concreta foi apresentada com resultados visíveis, apenas as eternas promessas de uma classe dirigente manifestamente interessada no terminus da greve.
Convém ainda reflectir na resposta à greve obtida , realçando o empenhamento de uma percentagem elevadíssima de funcionários que continuam a aderir a esta, exceptuando casos pontuais que chegam de diversas Direcções Regionais, do limitado número de funcionários que decidiu não aderir , apresentando justificações inverosímeis de dificuldades económicas, (parece evidente evidente o que se encontra subjacente a este tipo de atitudes........); como exemplos ainda mais "coerentes" de funcionários que embora fazendo horas extraordinárias alegam prescindir da sua retribuição, em solidariedade com os colegas em greve.....(eloquente e "SOLIDÁRIA" esta atitude ...), ou seja temos a caracterização da tipologia dos não aderentes, com manifestos objectivos de carácter pessoal, não tenhamos medo de em liberdade identificar os modus operandis dos não aderentes, o quais tem total liberdade de tomar a atitude coerente e consciente , não sejamos é hipócritas .
Na base da greve continua como questão fulcral, a forma como os funcionários da ex-IGAE, foram integrados na ASAE, com manifesto prejuízo dos seus direitos, sabendo que nas diversas DR´S são a base de sustentabilidade das actividades operacionais da ASAE, sonegar este argumento é faltar à verdade.Nada foi feito até hoje para motivar estes funcionários , que da ascultação geral, se encontram de uma maneira global desmotivados, não argumentemos com soluções simplistas,de acreditar em promessas fáceis e pretensas resoluções pela tutela, não existiu até hoje uma única solução sendo certo que para outras situações elas são rapidamente estudadas e implementadas, o que se constata é manifesta falta de vontade... Ora considerando que nenhuma das reinvindicações foi até ao presente solucionada, não se vislumbram razões objectivas para terminar a greve, o espírito corporativo manifesta-se pela união , exceptuando as hipocrisias supra referidas, ela perdura na maioria pelo que nos devemos congratular, dar por encerrada uma greve sem nenhum resultado concreto, será o descrédito de uma associação, pelo inedetismo da mesma e sucumbindo a eventuais pressões inexplicáveis.
As reinvindicações continuam sem soluções, claudicar neste momento será um erro insanável, que resolução concreta se obteve até hoje que nos permita avaliar a boa vontade na resolução de problemas ?
NENHUMA.
Será que os mesmos que se queixavam de estar a ser sobrecarregados,da falta de tempo para os familiares, das deslocações constantes, dos trabalhos nocturnos sucessivos, agora vão desistir sem uma ÚNICA REINVINDICAÇÃO CONCRETIZADA?
Então para que foi a Greve?
Para um "descanso" de 4 meses...
A firmeza e carácter das posições no movimento sindical sempre foram as razões do seu sucesso, desistir sem NADA, é claudicar e o descrédito total....
NENHUMA DAS PERMISSAS FOI SATISFEITA QUE ESTEVE NA ORIGEM DA GREVE, SEJAMOS COERENTES COM A NOSSA CONSCIÊNCIA....

Anónimo disse...

6 - Que, não obstante a ilegalidade e/ou inconveniência e inadmissibilidade de todas estas distintas situações, bem como a insistente solicitação por parte da ASF-ASAE para que as mesmas sejam debatidas e resolvidas, a Direcção da ASAE persiste numa postura de recusa de diálogo, de facto consumado e da apresentação pública de “resultados” (nomeadamente número de operações, apreensões e detenções efectuadas, logo rápida e apressadamente difundidas pela Comunicação Social) à custa do sucessivo atropelo dos legítimos direitos dos respectivos funcionários.
Querem legitimar tudo o acima exposto?

Anónimo disse...

Congratulo-me que este espa�o sirva finalmente para um debate s�rio de ideias.
Resta-me concordar integralmente com o acima exposto, de facto nada de palp�vel existir de novidades, e admiro a frontalidade com que s�o colocadas as quest�es.
Quanto ao supra referido todos n�s sabemos que a necessidade de agradar �s chefias (avaliadores)leva a que sejam tomadas atitudes como as descritas.
Esquecem no entanto o princ�pio elementar da solidariedade, essas iniciativas s�o claramente fomentadas pelas c�pulas que procuram suprimir os d�fices de n�meros (estat�sticas).Terminar a greve agora seria de facto in�dito e inacredit�vel, porque como foi referido existe o mutismo completo por parte da Direc�o.
Existem clivagens profundas na ASAE, todos n�s diariamente constatamos que os n�o aderentes s�o manifestamente beneficiados, esquecendo no entanto que est�o a servir os interesses pontuais de dirigentes e a contribuir para promo�es pessoais destes.
Mas quanto isso � acima de tudo uma quest�o de car�cter.
No global verifica-se cada vez mais , que esta institui�o se baseia na competi�o desenfreada de n�meros,parafraseando um c�lebre ex-1� ministro(os funcion�rios da ASAE , S�O PESSOAS N�O S�O N�MEROS), o fim da greve vai indiciar de imediato um sem n�mero de ac�es nocturnas, feiras e mercados , com um �nico objectivo n�meros.